sábado, 26 de novembro de 2011

Amores meus, um fim de semana junto a mãe natureza é tudo de bom.
A Julia vcs já conhecem, ela esta crescendo muito rápido, fala tudo, e entende tudo. É o bebê da família. Estamos ensinando pra ela algumas poesias de Cora Coralina, ela esta adorando. Ensinamos canções que cultuam a natureza.
A lenha do seu fogão....O trigo que faz teu pão....A luz do teu lampião...A água que molha o chão...Um pedaço do céu ficou aqui...Beija-flor fez morada no jardim...Temos água da fonte pra beber...De manhã tem café com aipim. (Beth Carvalho)
To indo agora...Pr'um lugar todinho meu...Quero uma rede preguiçosa...Pra deitar...Em minha volta sinfonia...De pardais...Cantando para...A Majestade O Sabiá!
To indo agora tomar...Banho de cascata...Quero adentrar nas matas...Aqui eu vejo plantas lindas...E selvagens... Todas me dando passagem...Perfumando o corpo meu...(Jair Rodrigues)

Água que nasce na fonte serena do mundo, e que abre um profundo grotão, água que faz inocente
riacho e deságua, na corrente do ribeirão...Águas escuras dos rios, que levam a fertilidade ao sertão. Águas que banham aldeias e matam a sede da população.
Águas que caem das pedras no véu das cascatas ronco de trovão, e depois dormem tranquilas no leito dos lagos...Água dos igarapés, onde Iara, a mãe d'água é misteriosa canção. Água que o sol evapora pro céu vai embora virar nuvens de algodão...Gotas de água da chuva, alegre arco-íris sobre a plantação, gotas de água da chuva, tão tristes, são lágrimas na inundação...
Águas que movem moinhos, são as mesmas águas que encharcam o chão, e sempre voltam humildes...Pro fundo da terra. (Guilherme Arantes.)
Este é o Junior, minha criança grande vcs conhecem tbém...
Nunca vi ninguém...Viver tão feliz...Como eu no sertão...Perto de uma mata...E de um ribeirão... Deus e eu no sertão...Casa simplesinha...Rede pra dormir...De noite um show no céu...Deito pra assistir...
Casa simplesinha...Rede pra dormir...De noite um show no céu...Deito pra assistir...Deus e eu no sertão...Das horas não sei...Mas vejo o clarão...Lá vou eu cuidar do chão.
Deus e eu no sertão...Das horas não sei...Mas vejo o clarão...Lá vou eu cuidar do chão...Trabalho cantando...A terra é a inspiração...Deus e eu no sertão...
Não há solidão...Tem festa lá na vila...Depois da missa vou...Ver minha menina...De volta pra casa
Queima a lenha no fogão...E junto ao som da mata...Vou eu e um violão...Deus e eu no sertão. (Victo e Leo)
Tudo que move é sagrado...E remove as montanhas...Com todo o cuidado...Meu amor...Enquanto a chama arder...Todo dia te ver passar...Tudo viver a teu lado...Com arco da promessa...Do azul pintado...Pra durar...
Abelha fazendo o mel...Vale o tempo que não voou...A estrela caiu do céu...O pedido que se pensou...O destino que se cumpriu...De sentir seu calor...E ser todo...Todo dia é de viver...Para ser o que for...E ser tudo...Sim, todo amor é sagrado...E o fruto do trabalho...É mais que sagrado...Meu amor...A massa que faz o pão...Vale a luz do teu suor...No inverno te proteger...No verão sair pra pescar...No outono te conhecer...Primavera poder gostar...No estio me derreter...Pra na chuva dançar e andar junto...O destino que se cumpriu...De sentir seu calor e ser tudo... (Beto Gudes)

E isso meus amores obrigada pelo carinho de sempre!!Tenham uma semana fantástica.